PERCEPÇÕES SOBRE A MATERNIDADE E A TRANSIÇÃO JUVENIL NA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA EDUCATIVO EM CABA, ARGENTINA

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Resumo

Nas páginas seguintes são analisados os significados atribuídos à maternidade e à transição juvenil na implementação de um programa socioeducativo na Cidade Autónoma de Buenos Aires. Da mesma maneira, é examinado até que ponto a agenda feminista contemporânea constitui, ou não, uma fonte de influência para os e as educadoras que acompanham os jovens no programa. Como parte desta exploração, foi possível reconhecer a coexistência de múltiplas mensagens sobre as normas de género e as formas admissíveis e inadmissíveis de transitar nas experiências juvenis e de maternidade. Na implementação do programa, foi possível identificar tensões nas interações entre os seus diferentes aspectos. Essas tensões surgem porque, enquanto as diretrizes programáticas oficiais foram reconfiguradas de acordo com a agenda dos Direitos Sexuais e (não) Reprodutivos, os educadores e educadoras que acompanham os jovens no programa moldaram os seus perfis baseados nas suas trajetórias de vida e na dimensão moral e afetiva da escola. Como resultado, mecanismos de controle e regulação convivem com práticas de cuidado nas estratégias de acompanhamento das jovens.

Palavras-chave:

MATERNIDADES JUVENIS, PROGRAMAS ESTATAIS, ANTROPOLOGIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Biografia do Autor

Guadalupe Fernández Chein

Profesora superior en Historia (UNP). Especialista en Educación Sexual Integral (ISP JVG). Magíster en Estudios y Políticas de Género (UNTREF). Doctoranda en Antropología Social (EIDAES-UNSAM). Becaria doctoral CONICET con lugar de trabajo en el IIEGE (FFyL-UBA). Correo electrónico: guadalupefernandezchein@gmail.com