No contexto de uma pesquisa qualitativa realizada em 2020, estudantes do primeiro ano do ensino superior descrevem suas frustrações e suas esperanças no meio de uma pandemia devastadora e de uma profunda e multifacetada crise das confianças sociais. Nestas condições muito especiais, pode-se observar uma heterogeneidade de visões e posicionamentos que germinam na subjetividade de jovens pessoas que, porém, e excepcionalmente, ainda não estiveram em uma sala de aula universitária. Entre os recolhimentos individualista e as vocações sociais, são traçadas aspirações e expectativas que, nas condições atuais, não são facilmente dissociadas de incertezas poderosas e sem precedentes.
Doctor en Sociología, Universidad de La Sorbonne Nouvelle, Paris III. Académico del Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Concepción, Chile. Correo electrónico: mbaeza@udec.cl
Andrea Aravena, Universidad de Concepción
Doctora en Antropología Social y Etnología, École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. Académica Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Concepción, Chile. Correo electrónico: andrea.aravena@udec.cl
Baeza, M. A., & Aravena, A. (2021). Subjetividades juvenis em tempos de pandemia. A estranha condição de ser um calouro não presencial. Última Década, 29(57), 93–124. Recuperado de https://revistas.uchile.cl/index.php/UD/article/view/65988