Não é a forma? A contribuição política e cultural das lutas estudantis para a emergência do longo outubro chileno

Autores

  • Juan Pablo Paredes Universidad Católica del Maule
  • Katia Valenzuela Fuentes Universidad de Concepción

Resumo

O trabalho propõe, a partir da mobilização estudantil chilena em mais de uma década, uma análise de sua ingerência na revolta iniciada em outubro de 2019. Com base em materiais de pesquisas anteriores, são analisadas três conjunturas polêmicas: a revolta dos pinguins de 2006, o movimento estudantil de 2011 e o movimento feminista de 2018, para definir suas abrangências culturais. Como conclusão, são identificadas consequências culturais na subjetividade, nos estilos de protesto, nas regras do sentir e na economia moral dos cidadãos, que geraram condições políticas e culturais favoráveis para a conjuntura crítica de outubro.

Palavras-chave:

análise cultural, protestos estudantis, conjunturas críticas

Biografia do Autor

Juan Pablo Paredes, Universidad Católica del Maule

Dr. en Ciencias Sociales. Académico-Investigador, Departamento de Ciencias Sociales, Facultad de Ciencias Sociales y Economía, Universidad Católica del Maule, Talca, Chile. Correo electrónico: jparedes@ucm.cl

Katia Valenzuela Fuentes, Universidad de Concepción

Dra. en Ciencias Políticas. Académica Departamento de Planificación Territorial, Facultad de Ciencias Ambientales, Universidad de Concepción. Correo electrónico: kavalenzuela@udec.cl