Ensino superior e estrutura social no chile abordagens de três grupos geracionais

Autores

  • Felipe Ghiardo Centro de Estudios Sociales CIDPA
  • Óscar Dávila León Centro de Estudios Sociales CIDPA

Resumo

Em meados dos anos 2000, a evidência indicava que um em cada sete estudantes do ensino superior no Chile eram a primeira geração de suas famílias em atingir esse nível de ensino. Este artigo tenta explorar as consequências deste processo na condição socioeconômica deste grupo. Para isso, concentra-se na coorte que atualmente tem entre 25 e 35 anos e compara as trajetórias educacionais e laborais daqueles que são a primeira geração com curso superior com a de outros dois grupos: aqueles que têm curso superior e são filhos de pais profissionais (herdeiros) e aqueles que são filhos de pais sem ensino superior e também não atingiram esse nível de ensino (reprodutores). A análise é baseada na Pesquisa Nacional de Caracterização Socioeconômica (Casen) de 2017 e inclui um conjunto de indicadores sobre o perfil educacional, a atividade laboral, a renda e a moradia. Os resultados mostram que, embora os estudantes da primeira geração se distanciem dos reprodutores tanto em termos laborais quanto socioeconômicos, eles apresentam um conjunto de diferenças em relação aos herdeiros que fazem com que esse grupo mantenha uma distância tanto em termos educacionais, quanto sociais e laborais.

Palavras-chave:

grupos geracionais, trajetórias educacionais, emprego

Biografia do Autor

Felipe Ghiardo, Centro de Estudios Sociales CIDPA

Investigador Centro de Estudios Sociales CIDPA, Valparaíso, Chile. Correo electrónico: felipe@cidpa.cl

Óscar Dávila León, Centro de Estudios Sociales CIDPA

Investigador Centro de Estudios Sociales CIDPA, Valparaíso, Chile. Correo electrónico: oscar@cidpa.cl