Este texto trata-se de uma reflexão crítica e teórica dentro do processo de uma pesquisa iniciada em 2007 e ainda em andamento. A pesquisa que proporciona esta reflexão teórica cobre um recorte temporal de 2007 a 2010, totalizando oito semestres e resultando num material de campo que envolveu, por semestre, 40 sujeitos, o que configurou um coletivo de pesquisa de 320 sujeitos. Coordenada pela autora deste texto, tal pesquisa ocorre no âmbito do Laboratório de Meio Ambiente, Psicologia Ambiental e Desenvolvimento Urbano da Universidade do Extremo Sul Catarinense, situada em Criciúma, SC, Brasil. O objetivo desta reflexão e crítica teóricas, bem como o da pesquisa é ampliar os horizontes para a compreensão do processo de apropriação da casa, da moradia. Referido processo é, em grande parte, detectável por meio da identificação das dimensões simbólicas da casa – personificação, cultivação e sentimento de pertença. O texto faz um breve contraponto com o contexto social da pesquisa e com as políticas públicas de habitação no Brasil, concluindo com um recorte de análise preliminar de dados da pesquisa em processo e apontando questões importantes para seu aprofundamento.
Biografía del autor/a
Teresinha Maria Gonçalves, Universidade do Extremo Sul Catarinense
Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mestrada em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorada em Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal do Paraná. Professor titular da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
Gonçalves, T. M. (2014). Habitar: Casa como contingência da condição humana. Revista INVI, 29(80), 83–108. Recuperado a partir de https://revistas.uchile.cl/index.php/INVI/article/view/62587