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A poética da luz natural em algumas obras de Paulo Mendes da Rocha

Autores/as

Resumen

Este trabalho busca compreender o processo de manejo da luz natural em obras de Paulo Mendes da Rocha. Apesar de internacionalmente reconhecido, os poucos estudos sobre sua obra concentram-se na ousadia das estruturas e na expressão do concreto, na inserção dos edifícios no lugar e no processo de imaginação e projeto. A forma como ele manuseia a luz natural é praticamente ausente nesta literatura, apesar de existirem fortes indícios de que a interação entre luz natural e matéria é por ele pensada no ato projetual. A metodologia foi construída a partir de quatro métodos oriundos de diferentes abordagens teóricas: na fenomenologia de McCarter e Pallasmaa e de Shirazi; na abordagem dos efeitos luminosos de Plummer na classificação de artifícios para possibilitar o acesso da luz natural ao interior proposta por Edgan, e na taxonomia das formas geométricas geradas pela luz em contato com a matéria, elaborada por Holl. Tais métodos foram aplicados a três obras do arquiteto: a Capela Brennand, a Galeria Leme e o MuBE. Os resultados foram rebatidos em um dendrograma fenomênico, permitindo encontrar alguns padrões de manejo da luz pelo arquiteto que sugerem uma poética da luz natural de forte apelo emocional.

Palabras clave:

Análise fenomenológica, arquitetura, luz natural, Paulo Mendes da Rocha

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