Este artigo tem por objetivo apresentar e refletir sobre expressões de desigualdades de gênero, raça e classe vivenciadas por técnicas(os) egressas(os) dos cursos do Eixo Ambiente e Saúde do Instituto Federal do Paraná, no seu espaço laboral. Como a pesquisa foi realizada durante o período de Pandemia da Covid 19, a discussão sobre as implicações desse contexto também faz parte deste artigo. Para tanto, analisaremos o corpus resultante de 162 questionários online e 20 entrevistas semiestruturadas realizadas com egressas(os) de cursos técnicos subsequentes em: enfermagem, massoterapia, prótese dentária, radiologia e saúde bucal formadas(os) no Instituto Federal do Paraná, Campus Curitiba e Campus Londrina, no período entre 2015 e 2019. Como resultado, apontamos que estas(es) profissionais vivenciam expressões de desigualdades de gênero, raça e classe nos seus espaços laborais. Essas expressões muitas vezes são ratificadas pelo senso comum, são naturalizadas no cotidiano e nem sempre são percebidas como desigualdades.
Palabras clave:
Eixo ambiente e saúde, desigualdades, gênero, raça, classe
Biografía del autor/a
Tânia Gracieli Vega Incerti, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Doutora e Mestra em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR. Formada em Serviço Social pela Universidade do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Assistente Social no Instituto Federal do Paraná. Pesquisadora do Núcleo de Gênero e Tecnologia da UTFPR
Lindamir Salete Casagrande, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pós-doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos pelo PPGNEIM/UFBA (2015). Mestra (2005) e doutora (2011) em Tecnologia pelo Programa em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná -UTFPR. Pesquisadora do Núcleo de Gênero e Tecnologia - GeTec. Escritora de biografias de mulheres para o público infantojuvenil.
Vega Incerti, T. G., & Salete Casagrande, L. (2023). Percepções e reflexões sobre desigualdades de gênero, raça e classe no espaço de trabalho de profissionais do Eixo Ambiente e Saúde . Revista Punto Género, (20), pp. 384–422. https://doi.org/10.5354/2735-7473.2023.73474