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Durante os anos de 1980, as discussões sobre a autonomia do movimento frente aos grupos e partidos políticos foram nodais na constituição do pensamento e atuação do feminismo latino-americano. Sendo assim, neste artigo analisaremos como esta discussão foi tratada, entre os anos de 1981 e 1984, na imprensa feminista do Brasil e do Chile. Para isso, tomaremos como fontes documentais dois periódicos brasileiros, Mulherio (1981-1988) e Chanacomchana (1981-1987), e a revista chilena Furia (1981-1984). Ainda que os dois países vivessem conjunturas políticas distintas, as discussões sobre a autonomia do movimento feminista extrapolaram as fronteiras nacionais e compuseram a identidade do feminismo na América Latina. Deste modo, destacaremos as singularidades políticas e culturais presentes em ambos países que empregaram contornos diferentes à discussão sobre a autonomia.